robsonresende Postado 15 de Janeiro de 2020 Compartilhar Postado 15 de Janeiro de 2020 Olá! Pessoal, tudo bem? Já fiz algumas publicações aqui no fórum e todas as vezes tive respostas rápidas e soluções que me ajudaram bastante. Enfim, muitas dúvidas ainda ficaram e sempre me pego pensando nelas, então queria uma segunda ou terceira opinião para saber o que fazer. Vamos lá: Temos duas calopsitas que estão conosco há cerca de 3/4 meses, sendo a Petra (fêmea) albina e o Ariel (macho) um silvestre. Há pouco mais de um mês notamos que a Petra estava apresentando alguns sinais de estar doente, dormia muito, ficava sempre com as penas arrepiadas e começou a ficar com a cloaca suja. Foi quando procuramos um veterinário que iniciou um tratamento com uma medicação + papinha na seringa pois ela havia perdido muito peso. Depois 20 dias fazendo esse tratamento notamos que não houve melhora e queríamos passar num retorno com esse veterinário para saber se poderíamos trocar o tratamento mas ele parou de atender/responder nossas mensagens, então trocamos para um veterinário que atende em uma clínica/petshop famoso na cidade e o atendimento foi bem diferente (para melhor), explicamos os sintomas, o tratamento que já estávamos realizando e que não sentimos melhoria por parte dela. Foi quando realizamos um exame de fezes, onde foi constatado que elas estavam normais, e realizamos também o raio X, que foi quando descobrimos que haviam pequenos pedaços de metais no trato digestivo, além de um figado "aumentado". Iniciamos um novo tratamento com uma medicação para ajudar o fígado dela a se recuperar e após os 45 dias de medicação para o fígado iniciaremos o tratamento com a medicação para neutralizar o metal no corpinho dela. Nós estamos ansiosos e também atentos ao comportamento dela, temos muitas dúvidas que o veterinário também não soube responder, como por exemplo, se ela terá esse comportamento apático por muito tempo, ou até mesmo pro resto de sua vidinha, levando em consideração que não teremos como remover o metal (segundo ele). Vocês já passaram por alguma situação parecida? Não temos ideia de onde ela conseguiu ingerir o metal, uma vez que eles sempre ficam no viveiro e fazemos a manutenção dia a dia. Quando eles ficam soltos, sempre é com nossa supervisão e está sempre tudo limpinho. O segundo caso, que nos deixa meio aflitos, é o Ariel, ele é um macho arisco que estamos tentando amansar desde que chegou pra gente (3 a 4 meses). Ele é muito assustado e sentimos algumas melhorias em seu comportamento mas são pequenas conquistas que são construídas com grãozinhos de formigas. Ele começou a aceitar semente de nossa mão mas mesmo assim o estresse é muito grande que as vezes bica tão forte pra pegar a semente que ela voa longe. Mesmo não sendo manso, ele está aprendendo a cantar e as vezes consegue soltar um "fiu fiu" ou outro. Mas, o pior dessa situação toda é que ele perturba um pouco a Petra, notamos que as vezes ele puxa as penas dela e ela foge dele. Carinho também é um ponto curioso, as vezes ele abaixa a cabeça perto dela e ela não faz carinho nele, mas ele faz nela e se passa muito tempo com a cabeça abaixada esperando o carinho dela, ele começa a puxar as penas dela também. Estamos preocupados que talvez ele queira acasalar mas ela não esteja saudável/nem afim para ele. Os potes de comida as vezes se tornam uma briga entre eles também, as vezes ela está se alimentando em um dos potinhos e vai lá tira-la para comer nesse outro sendo que existem outros 3. Será que ter uma segunda fêmea seja mais recomendável? Será que eles já se tornaram um casal nesses quase 4 meses? É melhorar separar eles? Sei que foram muitas dúvidas e isso aqui ficou enorme, mas é que realmente estamos bem preocupados e não sabemos se devemos fazer mais alguma coisa ou simplesmente manter da mesma forma e aguardar para descobrir se essas duas medicações vão ajuda-lá e as coisas melhorarão para ele também... Muitíssimo obrigado. Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
CARONE Postado 21 de Janeiro de 2020 Compartilhar Postado 21 de Janeiro de 2020 Em 15/01/2020 at 12:43, robsonresende disse: Olá! Pessoal, tudo bem? Já fiz algumas publicações aqui no fórum e todas as vezes tive respostas rápidas e soluções que me ajudaram bastante. Enfim, muitas dúvidas ainda ficaram e sempre me pego pensando nelas, então queria uma segunda ou terceira opinião para saber o que fazer. Vamos lá: Temos duas calopsitas que estão conosco há cerca de 3/4 meses, sendo a Petra (fêmea) albina e o Ariel (macho) um silvestre. Há pouco mais de um mês notamos que a Petra estava apresentando alguns sinais de estar doente, dormia muito, ficava sempre com as penas arrepiadas e começou a ficar com a cloaca suja. Foi quando procuramos um veterinário que iniciou um tratamento com uma medicação + papinha na seringa pois ela havia perdido muito peso. Depois 20 dias fazendo esse tratamento notamos que não houve melhora e queríamos passar num retorno com esse veterinário para saber se poderíamos trocar o tratamento mas ele parou de atender/responder nossas mensagens, então trocamos para um veterinário que atende em uma clínica/petshop famoso na cidade e o atendimento foi bem diferente (para melhor), explicamos os sintomas, o tratamento que já estávamos realizando e que não sentimos melhoria por parte dela. Foi quando realizamos um exame de fezes, onde foi constatado que elas estavam normais, e realizamos também o raio X, que foi quando descobrimos que haviam pequenos pedaços de metais no trato digestivo, além de um figado "aumentado". Iniciamos um novo tratamento com uma medicação para ajudar o fígado dela a se recuperar e após os 45 dias de medicação para o fígado iniciaremos o tratamento com a medicação para neutralizar o metal no corpinho dela. Nós estamos ansiosos e também atentos ao comportamento dela, temos muitas dúvidas que o veterinário também não soube responder, como por exemplo, se ela terá esse comportamento apático por muito tempo, ou até mesmo pro resto de sua vidinha, levando em consideração que não teremos como remover o metal (segundo ele). Vocês já passaram por alguma situação parecida? Não temos ideia de onde ela conseguiu ingerir o metal, uma vez que eles sempre ficam no viveiro e fazemos a manutenção dia a dia. Quando eles ficam soltos, sempre é com nossa supervisão e está sempre tudo limpinho. O segundo caso, que nos deixa meio aflitos, é o Ariel, ele é um macho arisco que estamos tentando amansar desde que chegou pra gente (3 a 4 meses). Ele é muito assustado e sentimos algumas melhorias em seu comportamento mas são pequenas conquistas que são construídas com grãozinhos de formigas. Ele começou a aceitar semente de nossa mão mas mesmo assim o estresse é muito grande que as vezes bica tão forte pra pegar a semente que ela voa longe. Mesmo não sendo manso, ele está aprendendo a cantar e as vezes consegue soltar um "fiu fiu" ou outro. Mas, o pior dessa situação toda é que ele perturba um pouco a Petra, notamos que as vezes ele puxa as penas dela e ela foge dele. Carinho também é um ponto curioso, as vezes ele abaixa a cabeça perto dela e ela não faz carinho nele, mas ele faz nela e se passa muito tempo com a cabeça abaixada esperando o carinho dela, ele começa a puxar as penas dela também. Estamos preocupados que talvez ele queira acasalar mas ela não esteja saudável/nem afim para ele. Os potes de comida as vezes se tornam uma briga entre eles também, as vezes ela está se alimentando em um dos potinhos e vai lá tira-la para comer nesse outro sendo que existem outros 3. Será que ter uma segunda fêmea seja mais recomendável? Será que eles já se tornaram um casal nesses quase 4 meses? É melhorar separar eles? Sei que foram muitas dúvidas e isso aqui ficou enorme, mas é que realmente estamos bem preocupados e não sabemos se devemos fazer mais alguma coisa ou simplesmente manter da mesma forma e aguardar para descobrir se essas duas medicações vão ajuda-lá e as coisas melhorarão para ele também... Muitíssimo obrigado. Acho que o comportamento apático da Petra está mais ligado ao problema do fígado do que à intoxicação por metal. Então, a tendência é que ela volte a ficar bem mais disposta após o tratamento. Mas tem que readequar a alimentação dela, pois certamente está se alimentando com sementes de girassol, a não ser que o aumento do fígado tenha outra causa (infecção viral ou a própria intoxicação o está sobrecarregando). O pior que poderia acontecer com a ingestão de metais pesados são o óbito ou a lesão neurológica permanente (paralisia dos membros, convulsões, etc). No caso da Petra, ela está sendo medicada a tempo, então acho que ficará tudo bem. Não sei onde você adquiriu o casal, mas a maioria das aves de Petshop apresentam metal no organismo, ainda que em baixa quantidade, pois geralmente ficam em um local cercado de grades que não possuem a mesma proteção da pintura de gaiolas e viveiros. Como elas costumam escalar essas grades com o bico...o resultado não poderia ser outro. Quanto ao relacionamento do casal, é super normal que um queira o pote ou o poleiro do outro, por mais que haja outros potes ou poleiros. Deve estar no DNA deles. rsrs.Aqui em casa, até os casais apaixonados brigam por comida ou pelo melhor lugar para a soneca. Além do mais, pode ser que o macho seja novinho ainda, e com o tempo mude de comportamento. Arrumar outra fêmea pode não ser a melhor saída. Corre o risco de você ter 02 fêmeas apanhando do macho....aí você arruma outro macho, e daqui a algum tempo você terá umas 10 calopsitas em casa, todo mundo batendo em todo mundo . Separar os dois certamente será estressante para ambos. Só aconselho a fazer isso se o macho estiver machucando a fêmea ou a incomodando demais. Pelo que você disse, certamente eles ainda não formaram um casal, e se isso acontecer pode ser que demore meses ou até anos. Por último, quanto menos contato a calopsita tiver com humanos quando filhote, mais arisco será quando adulto. E depende da personalidade dela também. Assim, pode ser que o macho se torne mais dócil com o tempo, ou não. De qualquer forma, tenho certeza de que ele achará meios para retribuir todo o amor que receber. Boa sorte! 2 Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
robsonresende Postado 21 de Janeiro de 2020 Autor Compartilhar Postado 21 de Janeiro de 2020 14 horas atrás, CARONE disse: Acho que o comportamento apático da Petra está mais ligado ao problema do fígado do que à intoxicação por metal. Então, a tendência é que ela volte a ficar bem mais disposta após o tratamento. Mas tem que readequar a alimentação dela, pois certamente está se alimentando com sementes de girassol, a não ser que o aumento do fígado tenha outra causa (infecção viral ou a própria intoxicação o está sobrecarregando). O pior que poderia acontecer com a ingestão de metais pesados são o óbito ou a lesão neurológica permanente (paralisia dos membros, convulsões, etc). No caso da Petra, ela está sendo medicada a tempo, então acho que ficará tudo bem. Não sei onde você adquiriu o casal, mas a maioria das aves de Petshop apresentam metal no organismo, ainda que em baixa quantidade, pois geralmente ficam em um local cercado de grades que não possuem a mesma proteção da pintura de gaiolas e viveiros. Como elas costumam escalar essas grades com o bico...o resultado não poderia ser outro. Quanto ao relacionamento do casal, é super normal que um queira o pote ou o poleiro do outro, por mais que haja outros potes ou poleiros. Deve estar no DNA deles. rsrs.Aqui em casa, até os casais apaixonados brigam por comida ou pelo melhor lugar para a soneca. Além do mais, pode ser que o macho seja novinho ainda, e com o tempo mude de comportamento. Arrumar outra fêmea pode não ser a melhor saída. Corre o risco de você ter 02 fêmeas apanhando do macho....aí você arruma outro macho, e daqui a algum tempo você terá umas 10 calopsitas em casa, todo mundo batendo em todo mundo . Separar os dois certamente será estressante para ambos. Só aconselho a fazer isso se o macho estiver machucando a fêmea ou a incomodando demais. Pelo que você disse, certamente eles ainda não formaram um casal, e se isso acontecer pode ser que demore meses ou até anos. Por último, quanto menos contato a calopsita tiver com humanos quando filhote, mais arisco será quando adulto. E depende da personalidade dela também. Assim, pode ser que o macho se torne mais dócil com o tempo, ou não. De qualquer forma, tenho certeza de que ele achará meios para retribuir todo o amor que receber. Boa sorte! Obrigado pela mensagem, e por tentar aquecer um pouquinho nossos corações. Hoje pela amanhã a Petra nos deixou, mesmo em meio a tratamento e consultas rotineiras de retorno... A mistura de sementes que oferecemos a eles não tem girassol na composição, e apenas entregamos alguns como recompensa. Acredito que ela já tenha vindo do viveiro com o fígado problemático e até mesmo, como você falou, com o metal em seu corpinho. Foi duro ver a cena dela partindo e ainda dói bastante. Não sabemos se tentaremos outra fêmea para formar casal com nosso machinho ou se ficaremos apenas com ele, acho que ele também já percebeu o que aconteceu, está saudável mas está tristonho. Ela foi tão cedo, e era tão querida... Ficará eternamente em nossos corações. Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
CARONE Postado 21 de Janeiro de 2020 Compartilhar Postado 21 de Janeiro de 2020 Puxa...sinto muito. Eu sei o quanto isto dói. Recentemente também perdi uma companheirinha de longa data e fiquei arrasado. Nos apegamos muito a eles. Mas a Petra foi privilegiada, pois viveu em um lar cheio de amor e amparo e agora está brilhando como uma estrela. Você fez tudo que estava ao seu alcance. O macho ficará bem depois de uns 2 dias, embora agora possa estar um pouco desnorteado. Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
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