Antonio Ferreira Postado 26 de Fevereiro de 2018 Compartilhar Postado 26 de Fevereiro de 2018 Em fevereiro de 2018, na casa de praia, bastante arborizada, em um dia de domingo ensolarado, a minha esposa como de costume abriu a porta da gaiola para a calopsita de nome Sol brincar. Sol voou em direção a minha esposa, mas, inesperadamente, não pousou no ombro como de costume e deu a volta em direção a porta da rua que encontrava-se aberta. Nesse momento, coincidentemente, voavam alguns periquitos e Sol acompanhou bem alto. A minha esposa ficou desesperada e gritou o meu nome, eu e meu filho acordamos assustados, e saímos correndo de pijama sem entender nada. A minha esposa, em prantos, explicou que Sol tinha ido embora. Fizemos uma força tarefa em busca. Ficamos o dia inteiro procurando sem obter êxito, mas, à tarde, a minha esposa que estava procurando e assobiando fiu-fiu ouviu um piado parecido de Sol vindo de uma árvore, a 500 metros de onde escapou. Chegando à árvore viram que era Sol e estava assustada no galho. Imediatamente, o meu filho correu e me chamou no Village, quando, repleto de alegria, peguei uma escada e fui ao encontro de Sol. Colocamos a escada mais próximo possível do galho onde estava e pedi ao meu filho que subisse devagar e a chamasse. Meu filho, emocionado, não estava alcançando. Puxou devagar o galho e Sol se assustou voando para bem longe. Ficamos arrasados e procuramos o resto da tarde na esperança de encontrá-la de novo. No entanto, à noite adentrou e tivemos que abandonar a buscar e ir embora para Salvador – Bahia, pois, no dia seguinte tínhamos que trabalhar, mas antes oferecemos aos trabalhadores de serviços gerais do condomínio da casa de praia uma recompensa de R$ 1.000,00 reais para quem a capturasse. Passaram alguns dias e a nossa angústia tomou conta da família sem ter notícias de Sol, quando, quatro dias após a fuga de Sol resolvi procurar sozinho. Ao retornar a casa de praia, bem cedo, comecei a percorrer mais de 125 mil metros quadrado de áreas verdes e após assobiar insistentemente fiu-fiu percebi que Sol respondia e acompanhava o som que produzia. Ela estava paradinha em um galho. Ao me aproximar, verifiquei que ela estava um pouco desconfiada, pois tinha ficado cerca de quatro dias sozinha na natureza. Continuei assobiando para acalmá-la, como sempre fiz, e Sol começou a dar sinais de tranquilidade e confiança. Depois coloquei ração no cocho (potinho de comida) e a chamei, quando, em uma cena inesquecível, Sol reconheceu o recipiente de comida e desceu do galho em direção ao meu ombro. Daí, a acariciei e fiquei muito emocionado por ter a encontrado. O que aconteceu com Sol serve de motivação aos donos de calopsita para não desistir de seus animais queridos, pois nessa frenética busca ouvimos relatos semelhantes em que os proprietários de aves somente lamentam a fuga, mas jamais procuravam. Dica: As calopsitas não voam muito. Elas ficam próximas do lugar que escapou. 3 Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
Natália J Postado 26 de Fevereiro de 2018 Compartilhar Postado 26 de Fevereiro de 2018 Amei a história, achei linda a insistência de vcs, estou feliz q a Sol está bem. Depois dessa experiência vcs não acham melhor cortar as asas? Os meus são mansos e ficam soltos, mais prefiro não ariscar com a asa grande pq nem sempre temos essa sorte. Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
Antonio Ferreira Postado 1 de Março de 2018 Autor Compartilhar Postado 1 de Março de 2018 Natália, depois do resgate a primeira atitude da família foi levar Sol ao veterinário para saber como estava à saúde e cortar as asas. Graças à Deus que está tudo bem. Em 25/02/2018 at 21:08, Antonio Ferreira disse: Em fevereiro de 2018, na casa de praia, bastante arborizada, em um dia de domingo ensolarado, a minha esposa como de costume abriu a porta da gaiola para a calopsita de nome Sol brincar. Sol voou em direção a minha esposa, mas, inesperadamente, não pousou no ombro como de costume e deu a volta em direção a porta da rua que encontrava-se aberta. Nesse momento, coincidentemente, voavam alguns periquitos e Sol acompanhou bem alto. A minha esposa ficou desesperada e gritou o meu nome, eu e meu filho acordamos assustados, e saímos correndo de pijama sem entender nada. A minha esposa, em prantos, explicou que Sol tinha ido embora. Fizemos uma força tarefa em busca. Ficamos o dia inteiro procurando sem obter êxito, mas, à tarde, a minha esposa que estava procurando e assobiando fiu-fiu ouviu um piado parecido de Sol vindo de uma árvore, a 500 metros de onde escapou. Chegando à árvore viram que era Sol e estava assustada no galho. Imediatamente, o meu filho correu e me chamou no Village, quando, repleto de alegria, peguei uma escada e fui ao encontro de Sol. Colocamos a escada mais próximo possível do galho onde estava e pedi ao meu filho que subisse devagar e a chamasse. Meu filho, emocionado, não estava alcançando. Puxou devagar o galho e Sol se assustou voando para bem longe. Ficamos arrasados e procuramos o resto da tarde na esperança de encontrá-la de novo. No entanto, à noite adentrou e tivemos que abandonar a buscar e ir embora para Salvador – Bahia, pois, no dia seguinte tínhamos que trabalhar, mas antes oferecemos aos trabalhadores de serviços gerais do condomínio da casa de praia uma recompensa de R$ 1.000,00 reais para quem a capturasse. Passaram alguns dias e a nossa angústia tomou conta da família sem ter notícias de Sol, quando, quatro dias após a fuga de Sol resolvi procurar sozinho. Ao retornar a casa de praia, bem cedo, comecei a percorrer mais de 125 mil metros quadrado de áreas verdes e após assobiar insistentemente fiu-fiu percebi que Sol respondia e acompanhava o som que produzia. Ela estava paradinha em um galho. Ao me aproximar, verifiquei que ela estava um pouco desconfiada, pois tinha ficado cerca de quatro dias sozinha na natureza. Continuei assobiando para acalmá-la, como sempre fiz, e Sol começou a dar sinais de tranquilidade e confiança. Depois coloquei ração no cocho (potinho de comida) e a chamei, quando, em uma cena inesquecível, Sol reconheceu o recipiente de comida e desceu do galho em direção ao meu ombro. Daí, a acariciei e fiquei muito emocionado por ter a encontrado. O que aconteceu com Sol serve de motivação aos donos de calopsita para não desistir de seus animais queridos, pois nessa frenética busca ouvimos relatos semelhantes em que os proprietários de aves somente lamentam a fuga, mas jamais procuravam. Dica: As calopsitas não voam muito. Elas ficam próximas do lugar que escapou. Seguem fotos e vídeos de Sol momentos antes do resgate. Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
matheus_bprado Postado 1 de Março de 2018 Compartilhar Postado 1 de Março de 2018 Nossa... emocionante sua saga... rsrs... Guerreira a SOL, 4 dias é bastante tempo pra uma ave de cativeiro... Abraços. Citar Link para compartilhar Compartilhe em outras redes Mais opções...
Posts Recomendados
Deixe um comentário
Você pode postar agora e se registrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login agora para postar com sua conta.