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Dia mais desesperador da minha vida


Livi

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Gente, só queria compartilhar com vocês  o que aconteceu hoje. Pra mim foi desesperador, mesmo tendo final feliz. Vamos lá: 

Aos finais de tarde, costumo pôr a gaiola dos meus nenis no quintal, para que eles possam tomar banho de Sol. a Olívia, escandalosa do jeito que é, sempre começa a gritar por volta das 17h para entrar dentro de casa. E foi assim que eu fiz. Quando deu 17 horas, eu fui lá e cuidadosamente abri a gaiola e dei a mão a ela e ao Ji Hoo.. Eles subiram. Foi nesse momento que algum filho da p* sem mãe me solta uma porcaria de um rojão. Ji Hoo não tem medo, porém a Olívia MORRE de medo. Resultado? Por já estar com as asas um pouco grande, ela saiu voando quintal a fora. E voou MUITO longe, pelo que eu pude ver. Eu me desesperei na hora quando vi ela atravessar o muro, pois aqui tem BASTANTE gatos. E lá vou eu, de pijamas, sem roupa de baixo sem nada, correndo na rua atrás dela. NADA dela. Me disseram que ela voou para a rua de trás. E lá vou eu. Passei o finalzinho da tarde DESESPERADA  assoviando e esperando ela responder, nada dela. Quando já estava na boca da noite e eu havia perdido as esperanças e tava pensando em como seria minha vida sem meu mini despertador pedidor de dengo, e em como o Ji Hoo iria ficar dali pra frente ( A partir do momento que ela voou, o coitado não deu se quer UM piu).. E eis que a dona Olívia me surge no telhado do quintal, na maior, como se nada tivesse acontecido, me olhando com cara de "Não vai me tirar daqui não, escrota?". E lá vou eu, chorando de felicidade subir no telhado pra pegar ela. Agora posso dormir em paz, sabendo que meus dois nenis estão em segurança e que não vão ser comidos por nenhum gato, mas não vou mentir, foi a PIOR sensação do mundo, não desejo a NINGUÉM. 

Ah sim, só uma pergunta.. É possível ela ter voltado por que quis? Ou ela estava voando aleatoriamente e por sorte veio parar aqui? 

Editado por Livi
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@Livi

Nossa que susto hein? Já passei por isso tb! No meu caso, a minha se assustou com o barulho do interfone! Ele sempre teve medo desse barulho...

Por sorte, tb tive um final feliz... a minha não voltou para minha casa, mas conseguimos localiza-la num lote vazio prox a minha casa!!!

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Eu também! Mas foi na roça. Hebe e Benjamin estavam em cima da gaiola no quintal, minha mãe, meu namorado e eu também estávamos no quintal, mas pela manhã isso. Estávamos olhando o viveiro e eles dois na gaiola. Um segundo depois, cadê Hebe? A gente chamava e ela piava, mas eu não via ela em lado nenhum, ficamos procurando por umas três  horas, mas olhávamos nos arbustos mais baixos, no chão, nunca achava que ela voaria alto pq as asas estavam aparadas.

Depois de muito tempo de busca, cansada, eu me sentei no quintal e já estava começando a me desesperar pela 10ª vez naquele dia, minha mãe chorando, meu noivo xingando, eu ouvi ela de novo. Mas dessa vez fiquei quietinha só olhando, e vi as folhas verdes do pé de manga que tem fora do quintal caindo. A  belezura estava lá em cima, no galho mais alto, na maior diversão, se pendurava e abria as asas. Eu chamava, ela olhava pra mim e "Piu.piu", tipo assim "Mãe! Olha pra mim! Mó legal aqui!". Eu ria e chorava. E pra tirar ela de lá! Eu chamava, chamava e ela nada de querer descer. Ficava lá na gripa do pé de manga alisando as peninhas, cortando folhas, se pendurando de cabeça pra baixo e "Piu. Piu". Tivemos que chamar meu vizinho que com uma escada subiu no pé de manga, depois escalou outros galhos, aí conseguiu fazer o resgate. E ela ficou brava ainda. Reclamava e bicava a mão dele. Depois queria voar de volta pra lá, a bonita. Chegava estar com o bico verde e cheirando a folha de manga. Cortei o que restava das asas dela e juro que até hoje ela olha cobiçosa para o pé de manga. 

 

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Aconteceu comigo na roça de minha namorada onde eles moram, tava de boassa com W. Safadão na mão, quando o o gato se bateu nas panelas na cozinha,, não deu outra, bateu asa, foi o dia todo atrás e nada, perdi as esperanças pois virou a noite no relendo, e como ele era menino criado por vó, não sabia de nada, imaginei, não passa dessa noite, gato ou coruja vai matar, no outro dia de manhã, tava lá assoviando em cima da casa...corri abri a gaiola, com a comida, chega veio correndo...

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A Hebe é uma figura. De vez em quando eu deixo ela subir nos galhos mais baixos do pé de jabuticaba, mas ela se frustra pq quer viver perigosamente e eu não deixo ela subir para o alto. Acho que ela ainda sonha com o dia mais feliz da vida dela.

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2 horas atrás, KamilaF disse:

A Hebe é uma figura. De vez em quando eu deixo ela subir nos galhos mais baixos do pé de jabuticaba, mas ela se frustra pq quer viver perigosamente e eu não deixo ela subir para o alto. Acho que ela ainda sonha com o dia mais feliz da vida dela.

Nossa, desculpa Kamila  mas eu meio que to rindo da sua Hebe haha que filha da mãe.  Aqui em casa a fêmea  também  é  assim, a que voou e voltou. Ru só  não  sei se a Olivia voltou de propósito ... 

Editado por Livi
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Livi, calopsitas infelizmente não tem esse senso de direção, então com certeza foi sorte mesmo (ou talvez ela estivesse no telhado o tempo todo e só não piou de volta aos seus chamados pq estava com muito medo).
Elas voam e voam, sem rumo enquanto procuram o caminho de casa. Ela deve ter ouvido sua voz ou a do Ji Hoo e por sorte conseguiu se guiar pelo caminho certo, mas na maioria das vezes isso não acontece...

No caso da minha, eu não a vi escapar e por isso não tive nem chance de ter um final feliz.

Minha piuzinha, a Cherrie, se assustou e acabou voando alto o suficiente pra passar pela janela da cozinha e sabe-se lá pra qual direção ela foi... Era linda, uma CB Pérola extremamente ativa e bagunceira, apegada somente a mim (devia pensar que era gente né, pq não gostava nem de outras aves, só se sentia a líder delas). Eu a havia criado desde aproximadamente uns 30 dias de vida no mínimo (não sabia a idade certa), não largava dela e nem ela largava de mim, se bobear nem comia se eu não estivesse lá.

Enfim, eu pensei que ela havia somente se assustado e escorregado pelo chão da sala como sempre fazia, então continuei o que eu estava fazendo por mais uns 20 minutos, mas estava errada. Ela se assustou pra valer com alguma coisa e somente percebi que algo estava errado quando notei o silêncio mortal na casa. Quando chamei por ela, não obtive resposta (assim que ouvia minha voz ela gritava bastante) e aí já percebi que algo estava errado. Estranhei, procurei pela casa toda e nada. Minha outra calopsita, Diana, estava paralisada no centro da sala, sem piar, sem entender, e ficou lá no mesmo lugar por HORAS. Repito, HORAS. Ela não sabia viver sem a senhorita "Líder" dela, nunca soube viver sem uma ave por perto aliás. Não sabia ficar em outro lugar além do centro da sala toda vez que a tirava da gaiola, pois aquele era o lugar em que se lembrava de ter visto sua companheira pela última vez (sim, eram duas fêmeas).
Fiquei horrorosamente triste, arrependida de ter subestimado o universo... Nunca imaginei que ela teria passado pela janela da cozinha que ERA PRA ESTAR FECHADA (minha irmã a abriu, mas não a culpo também, afinal nada disso a fará voltar), e nunca imaginei que algo além dos sustos da rotina aconteceriam (normal, calopsitas são assustadas e sempre vão parar em algum outro cômodo da casa). É assim, né, nunca imaginamos que o pior acontecerá com a gente. Mas acontece, e nunca estamos preparados o suficiente.

As asas estavam aparadas, sim.

Mesmo depois disso, com um fio só de esperança restando, caminhei por todo o quarteirão, passei por todas as casas, as pessoas ficaram tão tocadas pelo meu rosto de deprimida que muitas se dispuseram a me deixar entrar na casa delas pra procurar nos quintais e etc. Fiquei nessa por uns 3 dias e nada dela. Fui até xingada por aparecer na casa das pessoas aleatórias em plena 6 da manhã procurando por uma ave.

Depois levei um tempo pra me conformar. Um longo tempo, ainda sonho com ela pra vc ter idéia. Sinto falta, muita mesmo. 
Não chorei até hoje, mas juro que escrevendo isso tudo a garganta até queima de vontade. Mas não quero chorar, e não quero ficar triste por pensar que ela não se acostumará nunca sem mim, já q nem ir no dedo de outra pessoa ela ia. Pensar que não conseguiu achar o caminho de casa embora tivesse tenado, e acabou com um fim trágico.
 Prefiro acreditar que com certeza alguém a pegou assim que pousou em alguma rua (no dia que minha outra escapou - dessa vez eu vi e prestei atenção - não deu nem 2 minutos e já tinha alguém levando ela quando alcancei o portão de casa), o povo não perde tempo mesmo.

Então toma cuidado, apara as asas e evite esse tipo de perigo. 

Nossas calopsitas podem nos amar e serem os bichinhos mais dóceis q já conhecemos, mas não se trata de amor, elas infelizmente não são seres racionais e não conseguem nos encontrar mesmo que queiram com toda a força de seu coraçãozinho. Elas até tentam, voam de casa em casa, são resgatadas várias vezes por pessoas diferentes e muitas vezes acabam por fugir novamente, tudo isso pq querem nos achar a todo custo...

E não nos acham, pois não tem esse senso de direção. São aves domésticas, afinal. São amáveis, dóceis, engraçadas, mas não deixam de serem irracionais. Por isso é que nós precisamos cuidar delas e protegê-las a todo custo, e lembrar sempre que elas nunca tem culpa - somente instinto.

Fico feliz que tenha encontrado sua amorzinho de volta! Essa é uma realidade distante pra muitos de nós, e conhecemos bem esse desespero. 

Boa sorte, espero de verdade que não precisem passar por isso de novo, vc e ela! 

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2 horas atrás, Helena X disse:

Livi, calopsitas infelizmente não tem esse senso de direção, então com certeza foi sorte mesmo (ou talvez ela estivesse no telhado o tempo todo e só não piou de volta aos seus chamados pq estava com muito medo).
Elas voam e voam, sem rumo enquanto procuram o caminho de casa. Ela deve ter ouvido sua voz ou a do Ji Hoo e por sorte conseguiu se guiar pelo caminho certo, mas na maioria das vezes isso não acontece...

No caso da minha, eu não a vi escapar e por isso não tive nem chance de ter um final feliz.

Minha piuzinha, a Cherrie, se assustou e acabou voando alto o suficiente pra passar pela janela da cozinha e sabe-se lá pra qual direção ela foi... Era linda, uma CB Pérola extremamente ativa e bagunceira, apegada somente a mim (devia pensar que era gente né, pq não gostava nem de outras aves, só se sentia a líder delas). Eu a havia criado desde aproximadamente uns 30 dias de vida no mínimo (não sabia a idade certa), não largava dela e nem ela largava de mim, se bobear nem comia se eu não estivesse lá.

Enfim, eu pensei que ela havia somente se assustado e escorregado pelo chão da sala como sempre fazia, então continuei o que eu estava fazendo por mais uns 20 minutos, mas estava errada. Ela se assustou pra valer com alguma coisa e somente percebi que algo estava errado quando notei o silêncio mortal na casa. Quando chamei por ela, não obtive resposta (assim que ouvia minha voz ela gritava bastante) e aí já percebi que algo estava errado. Estranhei, procurei pela casa toda e nada. Minha outra calopsita, Diana, estava paralisada no centro da sala, sem piar, sem entender, e ficou lá no mesmo lugar por HORAS. Repito, HORAS. Ela não sabia viver sem a senhorita "Líder" dela, nunca soube viver sem uma ave por perto aliás. Não sabia ficar em outro lugar além do centro da sala toda vez que a tirava da gaiola, pois aquele era o lugar em que se lembrava de ter visto sua companheira pela última vez (sim, eram duas fêmeas).
Fiquei horrorosamente triste, arrependida de ter subestimado o universo... Nunca imaginei que ela teria passado pela janela da cozinha que ERA PRA ESTAR FECHADA (minha irmã a abriu, mas não a culpo também, afinal nada disso a fará voltar), e nunca imaginei que algo além dos sustos da rotina aconteceriam (normal, calopsitas são assustadas e sempre vão parar em algum outro cômodo da casa). É assim, né, nunca imaginamos que o pior acontecerá com a gente. Mas acontece, e nunca estamos preparados o suficiente.

As asas estavam aparadas, sim.

Mesmo depois disso, com um fio só de esperança restando, caminhei por todo o quarteirão, passei por todas as casas, as pessoas ficaram tão tocadas pelo meu rosto de deprimida que muitas se dispuseram a me deixar entrar na casa delas pra procurar nos quintais e etc. Fiquei nessa por uns 3 dias e nada dela. Fui até xingada por aparecer na casa das pessoas aleatórias em plena 6 da manhã procurando por uma ave.

Depois levei um tempo pra me conformar. Um longo tempo, ainda sonho com ela pra vc ter idéia. Sinto falta, muita mesmo. 
Não chorei até hoje, mas juro que escrevendo isso tudo a garganta até queima de vontade. Mas não quero chorar, e não quero ficar triste por pensar que ela não se acostumará nunca sem mim, já q nem ir no dedo de outra pessoa ela ia. Pensar que não conseguiu achar o caminho de casa embora tivesse tenado, e acabou com um fim trágico.
 Prefiro acreditar que com certeza alguém a pegou assim que pousou em alguma rua (no dia que minha outra escapou - dessa vez eu vi e prestei atenção - não deu nem 2 minutos e já tinha alguém levando ela quando alcancei o portão de casa), o povo não perde tempo mesmo.

Então toma cuidado, apara as asas e evite esse tipo de perigo. 

Nossas calopsitas podem nos amar e serem os bichinhos mais dóceis q já conhecemos, mas não se trata de amor, elas infelizmente não são seres racionais e não conseguem nos encontrar mesmo que queiram com toda a força de seu coraçãozinho. Elas até tentam, voam de casa em casa, são resgatadas várias vezes por pessoas diferentes e muitas vezes acabam por fugir novamente, tudo isso pq querem nos achar a todo custo...

E não nos acham, pois não tem esse senso de direção. São aves domésticas, afinal. São amáveis, dóceis, engraçadas, mas não deixam de serem irracionais. Por isso é que nós precisamos cuidar delas e protegê-las a todo custo, e lembrar sempre que elas nunca tem culpa - somente instinto.

Fico feliz que tenha encontrado sua amorzinho de volta! Essa é uma realidade distante pra muitos de nós, e conhecemos bem esse desespero. 

Boa sorte, espero de verdade que não precisem passar por isso de novo, vc e ela! 

Nossa, que dor no coração.  O Ji Hoo também  é  como a sua fêmea,  completamente dependente da Livi. Ele segue ela pela casa e repete tudo que ela faz. Eu realmente espero que ela pelo menos tenha encontrado  um bom  lar, mas eu como mãe  de filhos de penas entendo a dor que você  deve tá  sentindo até  hoje :(

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No meu caso, a Hebe não se assustou. Tanto que o Ben continuou exatamente no mesmo lugar em cima da gaiola. Ela deliberadamente voou pra lá e ficou o tempo todo olhando pra gente lá embaixo enquanto se divertia.

As asas dela estavam com aquele corte que deixa a pena da ponta da asa sem cortar e, ainda bem que eu descobri dessa forma, já tive perdas demais, que com esse corte elas voam deboas, voam alto, se quiserem ou se assustarem. Não é confiável.

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4 horas atrás, KamilaF disse:

No meu caso, a Hebe não se assustou. Tanto que o Ben continuou exatamente no mesmo lugar em cima da gaiola. Ela deliberadamente voou pra lá e ficou o tempo todo olhando pra gente lá embaixo enquanto se divertia.

As asas dela estavam com aquele corte que deixa a pena da ponta da asa sem cortar e, ainda bem que eu descobri dessa forma, já tive perdas demais, que com esse corte elas voam deboas, voam alto, se quiserem ou se assustarem. Não é confiável.

SIM! Eu descobri isso na marra, com o Ji Hoo, que por algum motivo mesmo com as asas aparadas o filho da mãe continuava voando loucamente. Até que um dia  as penas das pontas das asas quebraram e.. Ele parou de voar.

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Não dá não, @Silviajapa. Eu gostava de deixar aquele corte pra não acontecer deles caírem, baterem no chão com força e se machucarem, mas não dá. Eu pensava que eles só planavam mas eles voam alto sim com aquele corte. O negócio é tentar ter o máximo de cuidado para que eles não fiquem em locais altos, fazer o possível para a segurança deles pq aquele corte permite que eles voam e aí acontecem as fugas.  

Algumas aves realmente são mais tranquilas e não tentam voar o tempo todo, mas se acontecer delas se assustarem, creio que até elas voarão. 

Editado por KamilaF
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